domingo, 11 de abril de 2010

GERSON "Canhotinha de Ouro"


Gerson de Oliveira Nunes
11/01/1941
Niterói - Rio de Janeiro
Meia

Era chamado de o Canhotinha de Ouro pelo futebol inteligente e habilidoso que praticava. Tinha grande sentido de organização e estratégia, era um técnico dentro de campo; lançamentos perfeitos de perto ou de longe, capaz de colocar a bola no peito do atacante a 40 metros de distância; chutes fortes e precisos; ótimo cobrador de faltas; liderança, não tinha papas na língua quando fosse preciso orientar o time ou até mesmo xingar um companheiro, daí o apelido de "Papagaio".
De personalidade forte Gerson, logo depois chegou à perfeição como jogador de meio-de-campo”, elogiou-o ninguém menos do que Didi, cuja posição herdou no time do Botafogo. Praticamente expulso do Flamengo, em 63, Gérson de Oliveira Nunes encontrou-se no Botafogo. Foi o grande comandante do time até 69. Sua perna esquerda fazia maravilhas.
Em 1969 deixou o Botafogo e foi para o São Paulo. Gerson foi um dos maiores estilistas do futebol brasileiro. A técnica e a liderança eram completadas com uma inteligência rara para enxergar o futebol. Sua consciência tática era impressionante. Todo esse talento compensava o fato de fumar como poucos, até mesmo no intervalo das partidas. Foi um dos grandes líderes da seleção de 1970 ao lado de Carlos Alberto Santos e Pelé.
Pela Seleção Brasileira jogou 98 vezes (83 oficiais) e marcou 28 gols . Participou das Copas do Mundo de 1966 e 1970.
Foi com sua melhor característica, o lançamento, que fez de Roberto e Jair artilheiros no Botafogo. Mas além disso, sua grande inteligência lhe deu a posição de comandante não só do meio-campo, mas do time inteiro tanto sabia dar esses lançamentos citados, como um chutão para o lado, quando a coisa estava feia, ou até mesmo atrasar uma bola para seu goleiro após várias fintas na área.
Por quase todos os clubes que passou, Gérson fez o nome dos atacantes. Foi com sua melhor característica, o lançamento, que fez de Roberto e Jair artilheiros no Botafogo, e mais tarde os limitados Toninho e Terto, no São Paulo, que o meia tornou-se peça principal na engrenagem de todos os times em que atuou.

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