SER BOTAFOGO...

SER BOTAFOGO é amar um conjunto de coisas, que transformam um bem querer em amor, e o amor em paixão.

SER BOTAFOGO é olhar para o céu e só ver uma estrela, linda solitária sim, mas cercada de luz que consegue fazer do universo simplesmente um canteiro de seu brilho.

SER BOTAFOGO é não ter idade porque o botafoguense é um ser para quem o tempo e absolutamente desnecessário.

Nossos heróis são tantos e de tantas épocas que se transformaram em ícones do esporte, em lendas vivas que transcendem o limite da compreensão.

SER BOTAFOGO é sentir o arrepio da emoção, e através dessa emoção viajar na sua história a mais rica em conteúdo e tradição.

SER BOTAFOGO é ser amigo fiel, companheiro e parceiro e todos os “eiros” possíveis e imagináveis, é torcer com alma, sentir que o coração por ele quase para (às vezes para mesmo)

Porque O BOTAFOGO pode não ser “o mais querido”, mas certamente é o mais amado.

E o botafoguense, mais que todos os outros e o mais amante... e que amante !!!!

Capaz de levar ao êxtase toda uma multidão de apaixonados explodirem num orgasmo coletivo de entrega e paixão, pelo simples fato de cantar que ninguém cala o seu amor...

SER BOTAFOGO é vencer, mesmo que por vezes a vitória não lhe sorria, e compreender que acima dos transitórios e eventuais está à serenidade de suas glorias, reverenciada na sua maravilhosa trajetória.

SER BOTAFOGO é assimilar as derrotas, sabendo que o amanhã lhe reserva um oceano de alegrias, é não desistir nunca, é aprender que para justificar o suor de sua camisa alvinegra é preciso antes de tudo ser forte o suficiente para que a palavra impossível não exista.

SER BOTAFOGO é chorar de amor, ser cúmplice das diabruras de MANÉ GARRINCHA, da arte de NILTON SANTOS, elegância de HELENO DE FREITAS, da malemolência de DIDI, da fome de gols de PAULO VALENTIM, da dedicação de CARLOS ROBERTO, da intimidade quase obscena com a bola de NEY CONCEIÇÃO, do chute de QUARENTINHA, da fúria de AMARILDO, a velocidade de JAIRZINHO, da obstinação de ROBERTO MIRANDA, do drible de PAULO CÉSAR CAJU, e de quantos mais irão vestir esse manto sagrado.

E os que honrarem e forem dignos de compreender o seu significado alcançaram a imortalidade.

Porque O BOTAFOGO não pertence a ninguém, ou melhor, pertence sim a cada um de nós que dele fizemos um pedaço de nós mesmos e que temos tatuado em nossos corações a grandeza de sua existência.