Saudações mais do que alvinegras nesse grandioso dia.
Dia 21/06/11. Há exato 22 anos, acabavam-se todo o sofrimento de uma nação alvinegra. Era uma quarta-feira e o dia era 21 de junho de 1989. Campeão do returno, o Botafogo chegou à decisão contra o Flamengo com um ponto de vantagem por ter feito melhor campanha geral. No primeiro jogo, em 18 de junho, um empate sem gols foi bom para o Alvinegro. Para ser campeão, o finalista teria que chegar a quatro pontos (na época, vitória valia dois).
Um triunfo na segunda partida, em 21 de junho, significaria a conquista tão esperada pelos torcedores do clube da Estrela Solitária. Se houvesse igualdade ou vitória burro-negra, seria necessária uma terceira e decisiva partida.
E o destino quis que o camisa 7 alvinegro decidisse a competição. Após um primeiro tempo sem gols, o lance que entrou para a história do futebol carioca ocorreu aos 12 minutos da etapa final. Em jogada pela esquerda, Luisinho lançou o reserva Mazolinha. O atacante arrancou e cruzou. A bola encontrou Maurício, que deu um leve toque nas costas de Leonardo e pegou de primeira, vencendo o goleiro Zé Carlos. Em desvantagem e sem Zico, que, machucado, havia deixado o jogo, o Flamengo tentou reagir, mas o Botafogo soube conter a ansiedade pelo tão esperado apito final. Que veio e foi a senha para a festa alvinegra no gramado e nas arquibancadas. Uma comemoração esperada por duas décadas e que até hoje é lembrada por todos nós alvinegros.
Vale ainda registrar que esse título nos tirou um jejum de 21 anos, era dia 21, fazia 21 graus no Maracanã, Mazolinha (14) cruzou para Maurício (7) marcar o gol do título números que somandos dá 21 e, o gol foi aos 12 ou seja 21 invertido.Esse foi um dos dias mais felizes de muitas vidas alvinegras espalhadas por todo o Brasil e o mundo, só de lembrar e ver os vídeos da época, fico arrepiado e as lágrimas marejam os olhos . Não vivi intensamente essa emoção na época, mas hoje sei o significado daquele título e de todos choros e gritos engasgados por tanto tempo. Longa vida ao Maurício e seu leve toque, mágico da "sagrada" camisa 7, o Salvador da Pátria, Mito, o "Cara" e qualquer outra denominação a esse jogador que se tornou IMORTAL em todos corações alvinegros!
Longa vida a: Espinoza, Ricardo Cruz, Gotardo, Mauro Galvão, Carlos Alberto, Luisinho, Paulinho Criciúma, Vítor, Gabriel, Renato, Milton Cruz, Jefferson, Mazolinha, Nardo Siqueira e todos demais…
Orgulho de ser alvinegro, orgulho de ser BOTAFOGO!
Nem sonhava em estar viva e fico arrepiada vendo os vídeos, são por essas e outras que há o botafoguense e o resto é torcedor.
ResponderExcluirUm dia muito marcante e será muito difícil de ser esquecido.
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