quarta-feira, 16 de março de 2011

O JOGO DO "SENTA"


Saudações Alvinegras! Sessão Nostalgia nessa noite!


Hoje por ventura, uns "seres do mal" ousaram em falar mal do nosso querido Botafogo através do twitter @frasesbotafogo, como se soubessem do que tratava o post na verdade e sobre a veracidade da informação. Mas como não adianta perder tempo com discussões com os torcedores do mais "quirido", esse post é em homenagem a um dos maiores vexames desse clube. Vamos a história:


O Flamengo iria ser tri-campeão carioca em 1942-43-44. Em 10 de Setembro de 1944, pelo campeonato carioca, os botafoguenses obtiveram uma das suas grandes vitórias históricas sobre o tri-campeão Flamengo.
O jogo decorria com a vitória do Botafogo por 4x2 (2x1 ao intervalo) quando, a 14 minutos do fim, o Botafogo marca o seu quinto gol.
Subitamente o Glorioso é surpreendido por um protesto dos adversários, que se sentaram no gramado, inconformados com o que consideravam gol irregular. Mas a imprensa opinou que no chute de Geninho para gol a bola batera na parte inferior do travessão, entrara na meta e depois saíra. Era mesmo gol.
Em depoimento à época, Flávio Costa, treinador rubro-negro, declarou o seguinte sobre a atitude dos jogadores rubro-negros:
– “Não queria que os jogadores se sentassem no gramado. Estava longe e não pude interferir. Aquilo foi ordem dos dirigentes.”
Porém, a torcida botafoguense não perdoou e fez a sua gozação:
– “Senta, para não apanhar de mais!” – e com esta expressão a partida ficou eternizada como o ‘Jogo do Senta’.

Há quem defenda que foi precisamente nesse jogo que a grande rivalidade entre os dois clubes surgiu, em virtude dos rubro-negros se sentirem envergonhados.
O tempo escoou-se e o resultado de 5x2 foi homologado oficialmente. A vitória botafoguense foi construída com gols de Heleno de Freitas (2), Valsechi, Walter e Geninho.
O Botafogo alinhou com Ari, Laranjeiras e Ladislau; Ivan, Papetti e Negrinhão; Lula, Geninho, Heleno, Valdesecchi e Válter.
Por sua vez, o Flamengo alinhou com Jurandir, Newton e Quirino; Biguá, Bria e Jaime de Almeida; Nilo, Zizinho, Pirillo, Sanz e Jarbas.

Fontes:
Acervo e pesquisa de Rui Moura- Mundo Botafogo

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